quarta-feira, 13 de março de 2013

O cartune é uma arma?

O cartune é uma arma? Esta foi uma das questões abordadas na ação dinamizada na Escola EB1 da Lousã, no dia 11 de março, em que o cartunista e autor de banda desenhada Carlos Sêco falou da sua atividade e da história do desenho humorístico. Nesta sessão, o desenhador que, quinzenalmente, assina um cartune no jornal Trevim, explicou como chega ao trabalho final, partindo duma ideia inicial que, a maior parte das vezes, só surge já perto do fecho da edição do jornal que se publica na Lousã. Carlos Sêco recordou ainda Rafael Bordalo Pinheiro, autor do Zé Povinho e um dos primeiros e mais importantes cartunistas portugueses. As caricaturas de Maomé não foram esquecidas, reconhecendo o desenhador lousanense que "há limites para o humor", mas, por outro lado, "tudo depende do poder de encaixe de quem é alvo da crítica".
Ao longo de quase duas horas, falou-se de humor e do seu poder. Além disso, "ser cartunista é como vestir a pele de um cronista", revelou Carlos Sêco, já que a História local, nacional e internacional  vai sendo contada através dos desenhos.
No final da sessão, depois de, durante o dia, Carlos Sêco ter sido brindado com um bolo com um Jonas a três dimensões, foi a vez de o desenhador ser surpreendido com uns biscoitos muito especiais: nada mais nada menos do que aqueles que se veem na foto acima reproduzida, com a forma do Jonas. O autor provou, gostou e recomenda. Parabéns à professora Ana Rosário, à esquerda, na foto, com Carlos Sêco, que teve esta original mas, acima de tudo, deliciosa ideia.


domingo, 10 de março de 2013

Quando um cartunista encontra um humorista

Aqui fica um desenho que fiz a preto e branco em 1996 e que recentemente passei a cores. Aproveitando a vinda do Herman José à Lousã, ofereci ao "verdadeiro artista" esta nova versão do cartune publicado há 17 anos no Trevim. O Herman gostou e aqui fica o registo fotográfico, com o André Sardet a compor o ramalhete.

quinta-feira, 7 de março de 2013

A cantiga é mesmo uma arma

O povo saiu à rua. Nunca o "Grândola Vila Morena" foi tantas vezes cantado. Por este andar, só em direitos de autor, o Vítor Gaspar ainda se lembra de cobrar uma pipa de massa em impostos...