O cartune é uma arma? Esta foi uma das questões abordadas na ação dinamizada na Escola EB1 da Lousã, no dia 11 de março, em que o cartunista e autor de banda desenhada Carlos Sêco falou da sua atividade e da história do desenho humorístico. Nesta sessão, o desenhador que, quinzenalmente, assina um cartune no jornal Trevim, explicou como chega ao trabalho final, partindo duma ideia inicial que, a maior parte das vezes, só surge já perto do fecho da edição do jornal que se publica na Lousã. Carlos Sêco recordou ainda Rafael Bordalo Pinheiro, autor do Zé Povinho e um dos primeiros e mais importantes cartunistas portugueses. As caricaturas de Maomé não foram esquecidas, reconhecendo o desenhador lousanense que "há limites para o humor", mas, por outro lado, "tudo depende do poder de encaixe de quem é alvo da crítica".
Ao longo de quase duas horas, falou-se de humor e do seu poder. Além disso, "ser cartunista é como vestir a pele de um cronista", revelou Carlos Sêco, já que a História local, nacional e internacional vai sendo contada através dos desenhos.
No final da sessão, depois de, durante o dia, Carlos Sêco ter sido brindado com um bolo com um Jonas a três dimensões, foi a vez de o desenhador ser surpreendido com uns biscoitos muito especiais: nada mais nada menos do que aqueles que se veem na foto acima reproduzida, com a forma do Jonas. O autor provou, gostou e recomenda. Parabéns à professora Ana Rosário, à esquerda, na foto, com Carlos Sêco, que teve esta original mas, acima de tudo, deliciosa ideia.
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